duas pessoas segurando a taça de vinho, com a câmera focando nas mãosduas pessoas segurando a taça de vinho, com a câmera focando nas mãos

Vinho tem glúten?

Ficar de olho nos rótulos é rotina para você que precisa lidar com o controle da alimentação por causa do glúten. Cervejas, pães, massas e uma série de alimentos e bebidas estão proibidos. Isso porque tanto para pessoas em dieta quanto para os portadores de doença celíaca, ele é um verdadeiro vilão. Uma dúvida frequente que ouvimos por aí é se o vinho tem glúten. De fato, é uma questão tão interessante que decidimos trazer à tona aqui no blog.

O glúten é um conjunto de proteínas insolúveis encontradas em cereais como trigo, centeio, cevada e aveia. Por se tratar de um componente que gera reações alérgicas, todas as embalagens devem conter a informação sobre a presença de glúten, de acordo com a legislação brasileira.

Mas para evitar que você fique buscando essa informação nos rótulos de vinhos e possa focar apenas nas informações mais deliciosas, a gente te ajuda neste artigo. Afinal, vinho tem glúten?

 

Do que o vinho é composto?

O vinho é a bebida alcoólica mais saudável existente. Por isso, sempre que consumido com moderação, é um verdadeiro aliado para a saúde, conforme já comentamos aqui no blog.

Quando sobre a composição do vinho, a primeira palavra que vem à mente é “uva”. Correto! Mas a partir dela há diversos elementos que compõem a bebida.

Água, álcool (isopropil, glicerol e etanol), ácidos, açúcares, fenóis (como o tanino), além de aminoácidos, aldeídos, vitaminas e minerais: se você pegar uma garrafa agora, encontrará todas estas substâncias descritas no rótulo. Entre estes elementos, não estão inclusas a gliadina e a gluteína – duas proteínas que formam o glúten.

 

Então o vinho não tem glúten?

Não! Você pode beber sua bebida preferida sem preocupações. O vinho não tem glúten. Durante seu processo de fabricação, ele não é exposto a este componente.

É preciso lembrar que em situações bastante isoladas até pode haver este contato, casos em que os vinhos são envelhecidos em barricas seladas com pasta de trigo. Entretanto, sabe-se que este componente não é usual, porque a maioria das selagens ocorre com pasta de cera. Além disso, mesmo quando a de trigo é empregada, a exposição dela ao vinho não é representativa, ou seja, a quantidade é tão insignificante que não afeta quem tem intolerância, doença ou alergia relacionada ao glúten.

O limite legal para que uma bebida ou alimento seja considerado “glúten free” é de 20 partes por milhão. O vinho é sempre enquadrado com medida inferior a esta.

E os espumantes? Da mesma forma. Você pode ficar tranquilo(a)! Não há o que temer. Até porque em uma rara eventualidade, o verso dos rótulos sinalizaria a presença do glúten, especialmente porque existem pessoas com ultra sensibilidade à substância.

 

Por Francielle Santos – Relações Públicas

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