O que é um vinho DOC? Desvendamos esta e outras siglas

Você está navegando na Werle Comercial e de repente se depara com algumas siglas. Afinal, o que é um vinho DOC? E quanto a DOP e IGT?

Antes de partirmos para o entendimento das certificações, é importante relembrar um pouquinho de história.

É sabido que desde os primórdios da vitivinicultura, os produtores viram que alguns pontos poderiam garantir aos seus vinhos ainda mais prestígio. Um destes atributos é o local, a região.

Como exemplo, temos o Egito Antigo. Naquela época, os vasos (as ânforas) eram marcadas com o tipo de vinho, o produtor e o local de origem.

E aí surge o questionamento: se desde sempre havia cuidado com a elaboração da nossa bebida preferida, hoje em dia as certificações devem ser de fato super apreciadas, não é mesmo?

Nada de ficar com dúvidas! No post de hoje, a gente explica tudo sobre os selos que garantem as origens dos vinhos e de alguns alimentos.

 

Siglas DOP, DOC, IGT: e agora, o que elas significam?

Siglas como DOP, DOC e IGT dizem respeito a certificações ou denominações que objetivam garantir a origem e qualidade de bebidas e alimentos. Basicamente, servem para ressaltar a originalidade destes produtos em relação às réplicas.

Então, ao encontrar um vinho DOC, por exemplo, significa que ele tem qualidade? Sem dúvidas! Mas deixe de lado o preconceito: isso não quer dizer que os rótulos sem siglas não sejam excelentes também.

As certificações servem para aproximar os consumidores dos produtores. Se existe um ótimo comércio internacional de vinhos, a melhor forma de garantir que determinado vinho é elaborado a partir de uvas da região X é de fato a utilização de uma sigla. O mesmo serve para comprovar que houve um processo de vinificação específico ou que a bebida é pertencente a um terroir.

 

Champanhe? Só o francês!

Um dos exemplos mais conhecidos desta curiosidade cultural é o Champanhe. Você sabia? Apenas podem ser denominadas desta forma as bebidas elaboradas na região de Champagne, França. Aliás, trouxemos essa e outras curiosidades neste post.

A certificação DOC garante a qualidade de origem e método de produção, que pode ser ainda Moët Chandon, Dom Pérignon, Perrier Jouet ou outros.

 

O que é vinho DOC?

Como você leu no começo desse artigo, agora de uma forma simplificada, a certificação DOC também é uma maneira de proteger o vinho de falsificações. Ou seja, visa à proteção do produto de cópias que tentam recriá-lo.

Mas cá entre nós, é impossível copiar um vinho DOC, porque não existem formas de se replicar os atributos de uma determinada região, certo?

 

Um belo exemplo de vinho DOC? Espumante Freixenet Prosecco DOC!

Se você ainda não experimentou o Espumante Freixenet Prosecco DOC, precisa fazer isso já!

Este é um exemplar DOC. A Freixenet, uma das maiores produtoras de espumantes do mundo há mais de 100 anos, estende sua expertise e seu nome para o italiano Prosecco, mesclando qualidade superior com beleza estonteante. Feito a partir das melhores uvas Glera da região de Vêneto, em Itália, o Freixenet Prosecco é tão distinto quanto delicioso, sem dúvidas. Um belo presente!

E para harmonizar, aposte em aperitivos e frutos do mar! Humm… deu água na boca! Aí também?

 

E quanto às outras siglas?

Entendeu o que é DOC e o que permeia sua regulamentação? Ótimo! As demais siglas têm contexto bem parecido. Olha só:

 

IGP (Indicação Geográfica Protegida)

Sempre que voê observar uma bebida ou alimento com selo IGP significa que a qualidade está ligada a uma região produtora em específico. Isto quer dizer que obedecem a uma tradição produtiva, respeitando o lugar de origem, a produção e a qualidade.

 

IGT (Indicação Geográfica Típica) 

A IGT é uma certificação um pouco menos rígida, embora também siga especificações. No caso dos vinhos, este selo é a garantia de que a bebida é elaborada com pelo menos 85% das uvas originárias de uma determinada região tradicional. Os outros 15% ficam a cargo do produtor.

 

DOP (Denominação de Origem Protegida)

DOP é um selo bastante conhecido. Trata-se de uma certificação garantida por lei a produtos que seguem rigorosamente as regras de elaboração e da área tradicionais. Dentro destes limites geográficos, estão estabelecidos indicativos de clima, além de características de solo. Desta forma, tanto alimentos quanto bebidas de denominação de origem protegida podem pertencer apenas a um local.

 

E aí, curtiu o nosso post de hoje? Restaram dúvidas sobre os selos? Escreva pra gente!

 

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