A pandemia da COVID-19 fechou restaurantes, impediu a realização de festas e até mesmo daqueles jantares entre amigos. A partir do novo cenário, o chamado “novo normal”, foi preciso adaptar as rotinas em casa e por que não arranjar um tempinho para o consumo de vinho?
Parece que esta foi mesmo a ideia de boa parte de nós. O Brasil figurou como o país no qual o consumo de vinho mais cresceu em todo o mundo no ano passado. A informação é da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o consumo de vinho cresceu quase 20% durante o isolamento social por conta da pandemia da COVID-19, em 2020.
Para sermos exatos, o consumo de vinho cresceu 18,4% e, assim, fomos na contramão do mundo, uma vez que a demanda pelas garrafas caiu 2,8% na comparação com 2019.
O relatório da OIV atesta que o ritmo de crescimento da bebida no Brasil é o maior desde 2000. E atenção ao dado: ao todo, consumimos em território brasileiro 430 milhões de litros. Em termos de garrafas, o número é ainda maior: os brasileiros beberam o equivalente a 573,3 milhões de garrafas no ano passado, considerando que as mais comuns têm 750ml. Que sede!
Mas o mercado também viu crescer o interesse das pessoas pelo universo dos vinhos. Os cursos online contaram com mais inscrições e a degustação da bebida mais charmosa do mundo também passou a ser hobby de muita gente.
Os espumantes, por sua vez, tiveram a demanda de certa forma reduzida. Isso se deve ao fato de que se trata de uma bebida fatidicamente associada a comemorações. E infelizmente, o ano passado não possibilitou estes momentos.
Itália e Argentina também incrementaram consumo de vinho
O relatório da OIV ainda demonstrou que Itália e Argentina também lideraram o grupo no qual o consumo de vinho aumentou durante a pandemia. Em ambos os países, o consumo em casa contribuiu para o crescimento do mercado. No entanto, o ritmo de crescimento foi menor. Confira na imagem abaixo.
Por outro lado, o consumo mundial de vinhos caiu. O principal motivo é a China, onde a demanda apresentou queda de 17,4%. A Espanha, igualmente: o consumo de vinho caiu 6,8% na comparação com o ano anterior. Estes dois países sofreram do mal do fechamento do mercado “Horeca” – acrônimo com as sílabas de hotel, restaurante e eventos (catering, em inglês) – que ficou basicamente fechado durante a pandemia.
Serra Gaúcha no topo da produção brasileira
Mais de 80% da produção dos vinhos no Brasil vem da querida Serra Gaúcha.
No entanto, pode-se dizer que outras regiões do país vêm se destacando. Merecem aplausos em especial as produções de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Espírito Santo.
Vinho tinto é preferência entre os brasileiros
Com 55% da preferência, o troféu no consumo de vinhos vai para os tintos. Em segundo lugar, está o branco, com 25%. Já o rosé conta com 20% do total.
Os brasileiros têm mais apreço pelos rótulos da uva Malbec, de origem francesa e com quase 59% do plantio mundial. Na sequência, surgem Cabernet Sauvignon e Merlot.
E então, você concorda com a preferência nacional? Qual o seu rótulo preferido? Nossa parceira Werle Comercial entrega para todo o Brasil!
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Delci Werle é sommelière gaúcha, casada, mãe de duas filhas. Da família de descendência alemã, herdou a paixão por vinhos e gastronomia. Com o marido, veio o empreendedorismo e a distribuição de bebidas em São Leopoldo, Rio Grande do Sul.
No currículo, cursos e conhecimentos diversos. Graduada na área da educação nos anos 80, passando por Secretariado Bilíngue (Unisinos) e mais recentemente um MBA em Inovação, Liderança e Gestão 3.0 (PUC-RS), Delci já trabalhou como professora e por longos anos esteve na indústria.
De 2009 pra cá, a gestão dos negócios tomou conta da sua rotina em definitivo. Atualmente, Delci está à frente da Werle Comercial, um dos maiores e-commerces de bebidas do Brasil. Ela sabe que empreender não é tarefa fácil atualmente, mas o desafio também é seu hobby: “o empreendedor deve estar em constante atualização, sempre atento às tendências de comportamento dos consumidores. Tenho sede por conhecimentos, novidades. Estou sempre me atualizando e de olho no que acontece no mercado!”.
